Almeida Garrett como profeta

Não me surpreenderia que, daqui por vinte ou trinta anos, os meus editores, zelosos do meu bom nome, e – decerto acessoriamente – das suas receitas, fizessem publicar o relato destas viagens sem uma única referência aos pavorosos acontecimentos da lezíria, à nossa odisseia com a vampira, ao próprio Van Helsing. São sempre os triunfadores a escrever a História, e os dos tempos que aí vêm hão-de ser tentados a reescrevê-la sem estes incidentes, impróprios de nações civilizadas: como toda a gente sabe, não há vampiros, nem outros personagens corruptos.

Muito menos em Portugal.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Cadastro de Almeida Garrett na Wikipédia

João Baptista da Silva Leitão de Almeida e mais tarde visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4 de Fevereiro de 1799 — Lisboa, 9 de Dezembro de 1854) foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português.
Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.


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